sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O Processo de industrialização e o trabalho

<>As transformações na produção<>

O Final da idade Média foi caracterizado pelo declínio do feudalismo, um sistema político-econômico apoiado em três pontos fundamentais: a relação social definida pelo trabalho do servo para o senhor feudal, a economia essencialmente rural e autosuficiente e o poder descentralizado.
Entre os fatores que contribuíram para o fim desse sistema estão o renascimento da atividade comercial e o desenvolvimento tecnológico.Com a evolução dos transportes, por exemplo, houve a possibilidade de um maior número de mercadores realizar o comércio o que de certa forma incentivou o aparecimento das cidades.
Nessa época, a produção nas pequenas cidades era familiar, o artesão era o dono da ofocina e das ferramentas e , geralmente, trabalhava só com a família em sua própria casa.

Em virtude do desenvolvimento comercial, os artesãos, e também os mercadores, formaram corporações próprias , dando início à organização econômica das cidades.Entre os artesãos, surgiram as corporacões de ofício, que tinham a finalidade de disciplinar a concorrência e adequar a produção, desde o estoque até o preço.
A partir da expansão do comércio do século XVI em diante, desnvolveu-se o capitalismo comercial, sistema ecônomico no qual existe a especialização na fabricação de determinado produto, possibilitando o cormércio de diferentes mercadorias em larga escala.
Com o passar do tempo, essa revolução comercial estimulou a passagem da forma de produção de artesanato para manufatura- a primeira forma tipicamente capitalismo de divisão de trabalho.
O local de trabalho deixou a ser a oficina.Em um galpão, os trabalhadores deveriam agora realizar as tarefas de modo integrado e sincrônico. Apesarde não abolir o trabalho artesanal, a manufatura introduziu um sistema de controle e regulação cronométrica que teve como consequência a aumento da produtividade.
As corporacões de ofício passaram a ser responsabilidade dos grandes mestres e abedeciam a uma hierarquia:
° o mestre-dono da oficina e quem dirigia a corporação e impunha a disiplina,
° o jarnaleiro- trabalhador assalariado;
° o aprendiz- que aprendia o ofício em troca de casa e comida

Essas corporações de ofício foram, na realidade, as primeiras fábricas nas quais as máquinas funcionavam com a ajuda das pessoas ou por tração animal.


Opinião do grupo:
A nossa opinião fica pelos direitos trabalhistas , nínguem se submeteria a tantas horas de trabalho, às condiçôes de trabalho e ao pequeno salário..http://www.planetaeducacao.com.br/novo/imagens/artigos/editorial/07-03-27_02.jpg

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