terça-feira, 20 de outubro de 2009

Òpio na China



ÓPIO


Droga a partir da qual se desenvolvem diversos medicamentos, como a codeína e a morfina. Do ópio também se obtém a heroína, uma droga de uso considerado ilegal. O ópio e a maioria dos opiatos (drogas derivadas do ópio ou que contêm ópio) podem gerar dependência.

O ópio é obtido do sumo da papoula opiácea. A maior parte do ópio provém de plantações de papoulas na Índia. Os processadores, normalmente em instalações próximas das plantações, transformam o extrato de papoula seco, chamado ópio bruto, em um pó acastanhado conhecido como ópio refinado ou ópio propriamente dito, que contém alcalóides de estrutura fenantrênica (morfina, codeína e tebaína) e de estrutura benzoquinoleínica (papaverina e capina).

A heroína e os outros opiatos ilegais provêm da base morfina. A maioria dos opiatos ilegais é produzida na França, na América Latina, no Oriente Médio e no Sudeste Asiático.



Uso Medicinal. O ópio era a droga anestésica mais eficiente até o desenvolvimento da morfina, no início do séc. XIX. Indicava-se também o ópio no tratamento de tosse e diarréia, como tranqüilizante e como sonífero. Os opiatos atualmente destinam-se a muitas dessas finalidades. Os médicos prescrevem a morfina para amortecer dores agudas. A codeína é indicada como sedativo. O elixir paregórico, medicamento antidiarréico, contém 0,4% de ópio, além de outras substâncias.


Dependência de Ópio. O uso excessivo de ópio ou de drogas derivadas costuma levar ao vício. Quando usado pela primeira vez, pode dar ao usuário uma sensação de extrema tranqüilidade e bem-estar. Seus problemas parecem desaparecer ou perder importância, e ele vive temporariamente num mundo irreal de prazer isolado. As pessoas fumam, aspiram ou ingerem o ópio em busca desses efeitos. Mas quem usa o ópio também pode ter sonhos e devaneios intensos e extremamente desagradáveis.
Ilustração francesa que retrata o consumo de ópio na China, durante os séculos XVIII e XIX.




História. Acredita-se que o uso do ópio iniciou-se, no mínimo, há 6 mil anos, no Oriente Médio. Os sumérios consideravam a papoula a “planta da alegria”. O ópio era bastante usado na medicina egípcia e provavelmente foi levado do Egito para a Ásia Menor. Sua expansão se deu graças aos árabes. Depois de tornar-se um hábito fumar ópio na China, no início do séc. XVII, o governo chinês considerou ilegal seu uso, em 1729. Mas os comerciantes continuaram a trocá-lo por seda, porcelana e outros produtos chineses. Em fins do séc. XVIII, o vício espalhou-se entre os chineses. O comércio do ópio originou as chamadas Guerras do Ópio, nas quais a Grã-Bretanha derrotou a China.
Durante o séc. XIX, era passível comprar láudano, morfina e outros opiatos legalmente e sem prescrição. O vício em opiatos, especialmente heroína, começou a crescer no final da década de 1940 e continuou a aumentar desde então. Atualmente diversas nações e organizações internacionais cooperam na luta contra a fabricação e a venda ilegais de ópio e opiatos.
O cultivo da papoula e o comércio do ópio para fins medicinais são autorizados pela Organização das Nações Unidas (ONU) segundo uma convenção internacional assinada em 1961. Mas o fornecimento da droga só pode ser feito mediante um formulário especial, que é controlado pelo setor da ONU encarregado do assunto.


Existe um filme falando sobre Òpio Site

"O Dragão ataca"





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