segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Preservativo - Sexo Seguro

Preservativo - Sexo Seguro

O preservativo, conhecido popularmente no Brasil como camisinha, é um método contraceptivo do tipo barreira.

Este é o método contraceptivo mais utilizado em todo o mundo, que ajuda não só no planejamento familiar como também evita a transmissão de diversas DSTs. É feito de látex ou poliuretano e geralmente vem já lubrificado, existindo em várias cores, aromas e tamanhos. Deve estar presente durante todo o acto sexual: deve colocar-se antes de iniciar a penetração e retirar-se depois da ejaculação, antes que o pénis perca a ereção.

Apesar de ser o método mais eficiente, depois da abstinência, contra a transmissão do vírus HIV (causador da epidemia da SIDA), o uso de preservativo não é aceito pela Igreja Católica Romana, pelas Igrejas Ortodoxas e pelos praticantes do Hinduísmo.

Índice
1 - Vantagens
2 - Desvantagens
3 - Precauções
4 - Prevenção contra DSTs
5 - Causas de falha
6 - Respostas religiosas contra o preservativo
7 - História

Vantagens
De fácil aquisição, é o método ideal para relações ocasionais ou imprevistas.
Pode ser utilizado sem contra-indicações, e é o único método contraceptivo que reduz a incidência grandemente de doenças venéreas como a SIDA (Aids no Brasil), a gonorréia, entre outras. Porém pode falhar contra o HPV (Efetividade do preservativo Contra DSTs, WHO, 2004).
Se for utilizado correctamente tem uma taxa de eficácia de 98%.

Desvantagens
Se for mal aplicado ou utilizado mais de uma vez pode romper, não evitando a transmissão do sémen.
Diminui a sensibilidade dos orgãos genitais, sendo referida mais frequentemente a perda de sensibilidade no pénis.
Como é de utilização única o custo de cada preservativo não é um factor desprezável
Algumas pessoas são alérgicas ao latex, material que são compostos a maioria dos preservativos disponíveis (existem também preservativos em outros materiais)

Precauções
Preservativo em sua embalagem típicaConvém utilizar marcas conhecidas com controle de segurança e respeitar os prazos de validade. No Brasil, deve ter o selo de aprovação do Inmetro
Não é aconselhável lubrificá-lo com vaselina ou óleos, nem expô-lo ao calor (tablier do carro, carteira, bolsos das calças...) Se for necessária lubrificação extra, deve-se usar produtos específicos, à base de água, que podem ser facilmente encontrados em supermercados e farmácias
Ao ser aberto deve-se ter cuidado com as unhas e os anéis. Nunca abrir a embalagem com os dentes.
Existem tamanhos variados de preservativos, desde os especiais para adolescentes até os destinados a pênis mais grossos que a média. Essa variedade é necessária, pois o uso de preservativo de tamanho inadequado pode ficar largo demais (facilitando o vazamento de sêmen) ou machucar o usuário (por restringir demais o fluxo sangüíneo), acarretando o rompimento do preservativo e diminuindo sua eficácia.
Ao contrário do pensamento popular, o uso de dois preservativos ao mesmo tempo não é benéfico, podendo prender a circulação sangüínea na região do pênis, acarretando sérios problemas.
A camisinha deve ser colocada antes de qualquer contato das regiões genitais entre as duas pessoas, pois algumas doenças são transmitidas facilmente pelo contato. Além disso, algumas gotas de sêmen saem do pênis antes da ejaculação, existindo o risco de gravidez.
Não utilize a camisinha mais de uma vez, ela não pode ser utilizada em mais de uma relação.
Se quiser usar lubrificantes, utilize somente aqueles à base de água à venda em farmácias. No caso de sexo anal, o uso de lubrificantes é especialmente recomendado.

Prevenção contra DSTs
De acordo com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos em 2000, o uso de preservativos de latéx pode:
quando usado regularmente reduzir o risco de transmissão de SIDA/HIV.
quando usado corretamente reduzir o risco de gonorréia nos homens.
quando usado corretamente reduzir o risco de transmissão de Chlamydia trachomatis, tricomoníase e sífilis.
reduzir o risco de manifestações relacionadas com o HPV (embora sem dados conclusivos sobre a transmissão do mesmo).
sem conclusões no caso da herpes genital e do cancro mole.
O estudo também concluiu que os preservativos masculinos de latéx têm:

taxas de quebra entre 0,4 a 2,3%
taxas de deslizamento equivalentes
Estas taxas são influenciadas pela experiência do usuário, tamanho do preservativo e utilização de lubrificação.

Um artigo no American Journal of Gynecologic Health mostrou que "todas as mulheres que usaram Reality® (uma marca de preservativo feminino) corretamente e freqüentemente ficaram protegidas do protozoário Trichomonas vaginalis (causador da tricomoníase vaginal)".

Causas de falha
Geralmente as causas mais comuns são rompimento e deslizamento após a ejaculação.

Respostas religiosas contra o preservativo
Várias comunidades religiosas (como a católica, a muçulmana e a protestante) vêem problemas na utilização do preservativo por seus seguidores, dizendo que:

Há uma significante diferença entre fazer sexo para procriação da espécie e fazer sexo por prazer (o que é visto como pecado).
Usar o preservativo para evitar a gravidez é considerado um método abortivo.
Outras comunidades religiosas não se preocupam tanto com o uso do preservativo. Estas comunidades deixam a cargo dos envolvidos para escolherem o que acham melhor para si mesmos.

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